Tipos de Marcas e Suas Forças

Não existe certo ou errado quando o assunto é escolher entre criar uma marca pessoal, uma corporativa ou criar e fortalecer ambas. Ou seja, trata-se de um misto entre a força de marca dos fundadores e líderes, somadas à marca da instituição.

Uma coisa é um fato e não tem como fugir: pessoas estão sempre ligadas às marcas corporativas por disseminar valores e exercer a liderança dentro de uma organização. Esse processo sempre foi incontestável no meio empresarial, e se evidenciou ainda mais com a internet, onde os dados e rastros são expostos (mesmo sem intenção) constantemente. É indubitável que deva haver a congruência entre marca pessoal e a marca corporativa (como já explicamos nesse artigo).

O modo como você lidera comunica. Tudo o que posta, comunica. E marca é comunicação.

Mas então, quais são as diferenças?

Não existe somente um forte porta-voz, mas vários:

  • Os valores estão na cultura organizacional e na comunidade;

  • Existe um distanciamento institucional (embora, cada vez mais, as comunicações institucionais tenham um tom pessoal).

Lembre-se: se uma marca corporativa for somente atrelada a uma pessoa (geralmente o fundador), ela pode perder independência e força como organização.

Além disso, ações da organização podem ser vistas como responsabilidade de uma única pessoa, sendo que a marca já constitui um time. Ainda há o perigo de ações e opiniões particulares dessa pessoa desagradarem e afastarem consumidores da marca.

Daí a importância da construção da cultura organizacional.

  • Marca atrelada a um nome pessoal, um único porta voz:

  • Seus valores individuais ditam a comunicação;

  • Existe aproximação, identificação e conexão mais rápida.

Greta Thunberg figurou a lista de marcas com o melhor desempenho. E nesse momento muitos se questionariam: como assim, uma pessoa é uma marca?

Se considerarmos apenas a questão técnica, para uma pessoa ser uma marca basta ter o registro de marca ®, o que certamente já deve ter ocorrido com Greta, que já se encontrou com o papa, fez um TED, disputou um Prêmio Nobel da Paz e estampou a capa da revista Time. Ela desperta a atenção de milhares de pessoas, portanto deve ter sua imagem protegida jurídica e legalmente.

Mas não deveríamos estar surpresos em ver o nome de uma pessoa nessa lista ao lado de grandes corporações. Isso será cada vez mais comum.

Na era digital, VOCÊ JÁ É UMA MARCA.

Essa não é uma questão de CNPJ, mas sim de posicionamento.

Todos nós já estamos deixando nossos rastros e marcas por aí.

As perguntas certas são: O que você faz com sua marca? Como usa sua influência?

As marcas pessoais, ou de personalidades que não possuem marcas corporativas atreladas diretamente aos seus nomes, são comuns no caso de artistas, atletas, palestrantes, autores, youtubers, influenciadores, etc. 

Alguns exemplos são:

  • Anitta

  • Sabrina Sato

  • Ana Hickmann

  • Whindersson Nunes

Tenho dificuldade em fortalecer a marca pessoal. O que fazer?

Algumas pessoas podem ter medo da exposição, por timidez, pelo julgamento, pelo cancelamento ou pela responsabilidade. Leve em conta os dois pontos seguintes:

  1. Se você é empreendedor, já corre muitos riscos. Esse é apenas mais um. E se você está fazendo a coisa certa, não tenha medo de se esconder. Você NUNCA irá agradar a todos, mas para liderar, precisa aparecer. E se quiser impactar, terá que liderar. Esse é o caminho para a construção de uma forte cultura. Liderar ou deixar a vida me levar?

  2. Uma hora ou outra, principalmente com as mídias sociais, se seu negócio está dando certo as pessoas irão querer saber quem está à frente dessa empresa. Portanto, quanto antes você começar a gerenciar sua marca de forma consciente e intencional, melhor.

São marcas que trabalham estrategicamente a marca pessoal e também a da empresa que fundou de forma integrada, mas não única. Engloba ações de comunicação corporativa e pessoal na construção do branding.

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