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Crise de imagem pessoal: seus seguidores não são clientes | Tudo Orna

Oi pessu, tudo bem? Hoje queremos conversar um pouquinho com vocês sobre engajamento e consolidação de marca. Ter um número considerável de seguidores é sinônimo do sucesso de uma marca? Não necessariamente. Ainda mais se for um caso de marca pessoal.Recentemente a influenciadora @arri com cerca 2,6 milhões de seguidores lançou uma  marca de moda e nos deixou uma grande lição:  quantidade definitivamente não significa qualidade. Mesmo com um grande público ela não conseguiu vender 36 camisetas, exigência da marca com a qual estava trabalhando.A primeira análise que devemos fazer aqui é sobre o fato de que nossos seguidores não são necessariamente nossos clientes. Isso quer dizer que a maioria do público de um influencer por exemplo, nem sempre se converterá em vendas.O que precisa ser levado em consideração é que quando temos algum produto ou serviço associado à nossa marca pessoal não se trata apenas de converter todos os seguidores em compradores. O vital é construir uma audiência engajada e consolidada o suficiente para que o que oferecemos seja interessante e desejado por quem nos acompanha.Arii, SEMAP, Efeito Orna, Imagem Pessoal, EnagajamentoNesse post, que a influencer já apagou, ela disse:"Infelizmente, a empresa com a qual fiz parceria trabalha baseada nas suas vendas no lançamento. Para que eles encomendassem e fizessem meus produtos (e até mesmo para que eu continuasse trabalhando com eles), eu teria de vender pelo menos 36 peças (sabendo que me tornei super irrelevante, eu já sabia que seria difícil), mas recebi um feedback tão legal, as pessoas dizendo que adoraram os produtos e os comprariam. Ninguém cumpriu com o que prometeu, por isso agora a empresa não poderá enviar os pedidos para as pessoas que realmente compraram alguma coisa. E isso me deixa muito triste".O que podemos aprender com esse caso é que não basta apenas termos um grande público, mas antes de tudo conhecê-lo. Não se trata de simplesmente saber por exemplo se seu público é formado por mais homens ou mulheres. É preciso saber qual é o seu desejo e motivação. Quem é a persona de seus seguidores? Sua idade? localização geográfica? Dores e sonhos?Se dermos uma breve olhada no da Arii e compararmos com a estética da linha visual dos produtos que tentou vender vemos que os dois não se conversam. Se não conseguimos imaginar a Arii usando esses produtos como o seu público iria se interessar?Arii, SEMAP, Efeito Orna, Imagem Pessoal, Enagajamento Arii, SEMAP, Efeito Orna, Imagem Pessoal, EnagajamentoUm dos erros notados na campanha de divulgação da Arii, foi justamente a falta de divulgação. Ela promoveu muito pouco seu produto para torná-lo de fato muito interessante. Não publicou nenhuma foto o usando e fez apenas dois posts explicando sobre ele.  Ela basicamente nem tentou promover seu próprio produto.Influenciadores podem sim construir marcas de sucesso e linhas de produtos por conta própria. Essa ideia é certa. O que falhou nesse caso foi a execução.Mas o que podemos aprender com esse caso?

  • Seguidores não são clientes. Sim, eles podem se interessar por seus produtos, mas isso não é uma regra, todo influencer e empresa deve ter esse entendimento em mente.
  • Engajamento é o que mais importa. De nada vale um grande número de seguidores se eles não estão verdadeiramente conectados com o seu conteúdo.
  • Os tipos de influenciadores devem ser levados em conta. Muitas vezes nano ou micro influenciadores podem gerar mais resultados à marcas.  Justamente por conversar com um nicho específico e engajado.  
  • Coerência. A personalidade, conteúdo e posicionamento de influencer precisa estar alinhado com o produto ou serviço que entrega. As pessoas precisam associar a imagem do influencer com o seu conteúdo.  precisa fazer com quem o acompanha se sinta mais próximo a ele.

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