Oi pessu!Fomos convidadas pela Prefeitura de Curitiba para falar de um assunto muito sério, a violência contra a mulher dentro dos transportes públicos. Essa violência está presente em todas as cidades e boa parte das vítimas se sentem envergonhadas e preferem não denunciar. Eu andei de ônibus a vida toda e na época da faculdade tinha que pegar o ônibus todo o dia ao meio dia para voltar da UTFPR. Os ônibus sempre estão lotados nesse horário e o contato físico é inevitável. Lembro de já ter passado por situações de desconforto muitas vezes.  Mas o problema não para por aí. Com o advento da tecnologia, essa situação se agrava mais a cada dia, os abusadores se organizam nas redes sociais para compartilhar o conteúdo dos assédios. O Facebook já chegou a registrar mais de 40 grupos com 12 mil membros e no YouTube é possível encontrar centenas de vídeos que expõem a intimidade das mulheres no ônibus. Um absurdo! Ao sofrer um abuso, a mulher se sente inferior e frágil. Uma agressão como essa envolve muita intimidade, o que faz as vítimas se calarem por vergonha. Por isso, para combater esse problema precisamos mais do que uma simples campanha, precisamos criar um novo comportamento por parte das vítimas e da sociedade em geral. Precisamos denunciar e inibir os agressores! Pensando nisso, a Prefs de Curitiba foi buscar inspiração em um movimento que aconteceu nos Estados Unidos na segunda guerra mundial. Durante essa época, boa parte dos americanos estava servindo ao exército, logo, as mulheres foram convidadas a assumir os postos de trabalho que pertenciam aos homens.  Ali nasceu o resgate do poder feminino, mostrando que a mulher poderia ter papel primário em uma sociedade. E para ilustrar esse momento histórico foi criado o famoso cartaz “We can do it”. Foi assim que nasceu a campanha "Busão sem Abuso".Como fazer a denúncia?Você deve ligar imediatamente para o 153, que é a Guarda Municipal. Ou se preferir, pode telefonar direto para a Polícia Militar, no 190. Uma viatura vai interceptar o ônibus no trajeto ou no ponto e os agentes vão abordar o agressor.E depois, o que acontece?O agressor é levado para a delegacia da Guarda Municipal ou da Polícia Militar. E a vítima e as testemunhas, se houver, também acompanharão os policiais até lá para lavrar um termo circunstanciado. Depois, haverá uma audiência no Juizado Especial Criminal, onde o agressor receberá sua pena.Para que realmente funcione, precisamos nos unir! Por isso, estamos participando da corrente #BUSAOSEMABUSO nas redes sociais. Aceitamos o desafio de tirar uma foto com o gesto da campanha, inspirado no famoso cartaz “We can do it".Desafio aceito! Veja como ficou a minha foto AQUI

Agora eu desafio minhas amigas bloggers Adriana Nakamura, Tudo Make e Moda Custom e todos os leitores!

Funciona assim:1 – Crie um vídeo falando sobre a campanha e finalize com o gesto da campanha. Ou produza uma foto fazendo o gesto e crie um texto falando sobre a campanha. 2 – Poste o vídeo ou a foto no seu Instagram com a hashtag #BUSAOSEMABUSO.3 – Desafie seus seguidores e 2 amigos para fazer o mesmo. 

Nós mulheres entendemos muito bem essa situação. Estamos bem felizes de participar dessa campanha e adorei a iniciativa da prefeitura de dar voz a esse problema.

E, aí? Você apoia essa causa?

Mais informações acesse: www.busaosemabuso.com.br